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Flashback: The Quest for Identity Analise...

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 Flashback: The Quest for Identity Analise... Empty Flashback: The Quest for Identity Analise...

Mensagem por  Sáb Out 05, 2013 2:04 pm

 Flashback: The Quest for Identity Analise... Gencov2
Bem-vindos a mais uma análise de um jogo clássico, e desta vez trazemos para os nossos leitores o fantástico “Flashback: The Quest for Identity“, lançado originalmente para o computador Amiga em 1992, e ganhando versões em vários outros consoles, sendo os mais famosos as versões para Mega Drive, Super Nintendo e Sega CD.
Foi desenvolvido pela produtora francesa (já falida) Delphine Software, a mesma que lançou um ano antes o também ótimo “Out of This World“. O jogo foi concebido pelo designer Paul Cuisset , e está listado no Guinness Book com o recorde de “o jogo francês mais vendido de todos os tempos”. Título esse mais do que merecedor, como veremos a seguir.
“Flashback” marcou uma geração de jogadores ao apresentar um estilo bem inovador para a época, o cinematic plataformer, gênero esse que também se enquadra “Out of This World” e “Prince of Persia”. Esse gênero usava uma técnica para dar mais realismo e fluidez aos movimentos e ações dos personagens, sendo que o jogador precisa, o tempo todo, calcular distância dos pulos, saber a hora certa de atirar ou correr, etc.
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Flashback se destaca pela suas animações fluídas
Além disso, contava com várias cutscenes com gráficos poligonais, o que para a época era bastante inovador (a cena da mão do personagem pegando objetos é inesquecível). Outro ponto de destaque é o seu enredo, muito bem construído e amarrado, instigando a curiosidade do jogador com mistérios e reviravoltas na trama (e bem distante dos clichês “salve a princesa” dos games da época). Com uma história scifi cyberpunk, lembra bastante filmes clássicos do gênero como “Blade Runner”, “O Sobrevivente” e “O Vingador do Futuro”, com uma abordagem cinemática de primeira qualidade.
As três versões são bem parecidas, porém a do SNES é bem mais lenta que a do Mega Drive (especialmente quando há muitos inimigos na tela), o que pode ser bem irritante/frustrante em algumas partes (e a Nintendo cortou algumas músicas e censurou alguns nomes, como a Death Tower, que virou Cyber Tower). Já a versão de Sega CD conta com alguns quadros de animação a mais, teve as cutscenes refeitas em animações FMV pré-renderizadas (particularmente acho as animações dos cartuchos melhores), diálogos dublados e uma excelente trilha sonora exclusiva, com qualidade de CD. Mas chega de enrolação e confira mais sobre o game abaixo.
veja introdução do game abaixo

A história
A história se passa no ano de 2142 e gira em torno de Conrad B. Hart, um agente da Galáxia Bureau, que descobriu uma conspiração de alienígenas infiltrados na nossa sociedade para dominar a Terra. A introdução do game mostra Conrad fugindo em uma moto espacial, perseguido por uma nave que o derruba numa selva (na lua de Júpiter, Titã). Ao acordar, ele percebe que perdeu a sua memória, mas graças a uma gravação de si mesmo num holocube, ele sabe que deve ir para Nova Washington (também em Titã) encontrar o seu amigo Ian para restaurar sua memória, e assim salvar o mundo. Contar mais que isso seria estragar a surpresa daqueles que nunca jogaram, mas saiba que este é apenas o início de uma trama envolvente, recheada de ação, suspense e espionagem. E uma curiosidade, a versão para PC conta com algumas cenas extras na introdução.
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as animações cutscenes são um dos grandes destaques no game, junto com o enredo
Uma obra de arte
“Flashback” conta com um visual que impressiona, bem adulto (nada de nuvenzinhas sorridentes e bichinhos fofos) e detalhado, com cenários e áreas realmente caprichadas e belas (a primeira fase, na floresta, é uma das mais bonitas), especialmente por ser tratar de sistemas 16 Bits. As animações e cores foram bem trabalhadas, tudo projetado com extremo bom gosto e pensado em criar a melhor atmosfera para a imersão do jogador, com temas estilizados e com personalidade. As animações de Conrad são realísticas e fluídas, e as animações cutscenes agregam ainda mais valor visualmente (e eram incríveis para a época).
A versão cart do game não conta com uma trilha sonora, mas sim com temas curtos que aparecem apenas em momentos chave e de grande clímax. A maior parte do tempo, ouve-se apenas sons dos ambientes e outros efeitos sonoros como tiros e explosões, o que cria uma atmosfera de tensão e mistério maior para o jogador. Já a versão para Sega CD possui composições que tocam durante a ação, todos temas impecáveis que se encaixam muito bem com o estilo do jogo, bem envolventes e cinematográficas.
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os cenários exigem habilidade e raciocínio do jogador
“Flashback” é um jogo que requer muita paciência por parte do jogador, pois sua ação se desenvolve de maneira lenta e calculada. Aqui não adianta sair correndo que nem louco, para passar de fase (e até mesmo por uma única tela), leva-se tempo apenas para andar, correr, pular, rolar, etc. A jogabilidade, num primeiro momento, parece ser meio “travada”, mas com o tempo é fácil de se acostumar. As fases (sete no total) são estáticas, ou seja, o personagem saí de uma tela para outra, o que geralmente pode acabar em morte por um penhasco ou um inimigo atirando na tela seguinte. Todo cuidado é pouco.
O design dos cenários são muito bem bolados, que exigem do jogador “timing” para pegar itens, pular plataformas, escapar de armadilhas, etc. Há vários quebra-cabeças (os famosos puzzles) para resolver em cada tela, que exigem um pouco de raciocínio e habilidade para alcançar certos locais ou para pegar itens. E falando neles, há muitos itens que podem ser utilizados, como chaves para abrir portas, dinheiro, cartões de segurança, pedras para distrair inimigos e ativar sensores, teleportes, um escudo de defesa, um cinto anti-gravidade, entre vários outros. Conrad usa apenas uma pistola como arma durante todo o jogo, sendo que alguns inimigos é possível matar apenas atirando neles, enquanto outros é necessário alguma estratégia (como rolar atrás deles ou fazer que atirem um contra o outro).
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A dificuldade é bastante elevada e não se iluda, você IRÁ MORRER muitas vezes, seja acidentalmente ou por estar numa parte mais difícil, e possivelmente levará mais de cinco horas para terminá-lo (isso para jogadores experientes). O jogo possui alguns save points e passwords para cada fase, o que facilita um pouco as coisas. Algo bem interessante é a presença de NPCs, que interagem com Conrad, dando dicas e pedindo ajuda em troca de algum item importante.
“Flashback” contou com uma sequência, chamada de “Fade to Black”, lançada para PlayStation em 1995. Mas o seu estilo poligonal 3D não agradou os fãs, além de contar com uma péssima qualidade, e foi um fracasso de vendas. Um terceiro jogo, “Flashback Legends”, foi projetado para o Game Boy Advance, mas com a falência da Delphine em 2002, o jogo foi cancelado.
O manual do game ainda contava com uma história em quadrinhos de 14 páginas produzida pela Marvel Comics, que serve de prelúdio para o game. Se estiver curioso, é possível ler a história clicando neste link.
confira abaixo o tema principal da versão Sega CD

Conclusão: “Flashback” pode ser considerado uma obra de arte no universo dos videogames, com um enredo scifi bastante envolvente, o seu visual inesquecível e desafio acima da média, que fará os jogadores “filhotes de Justin Biber” da atual geração chorarem como bebês.. Infelizmente, assim como “Out of This World”, ficou esquecido no passado, mas certamente é um clássico que vale a pena ser jogado!
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+ Excelentes visuais e animações
+ História sólida e cativante
+ Puzzles e raciocínios lógicos sob medida
+ Trilha sonora do Sega CD
- Controles podem ser meio travados (principalmente no SNES)
fonte: Game Hall


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